Avanços da luta <br>nos transportes

Na Transtejo e na Soflusa a luta dos trabalhadores levou finalmente a administração a aceitar a abertura de um processo negocial para que os prémios sejam incluídos na tabela salarial, uma das principais reivindicações. A Fectrans/CGTP-IN, ao anunciar na sexta-feira que este resultado suscitou a suspensão das greves já decididas para Outubro, alertou para a possibilidade de ser necessário retomar a luta, caso a disponibilidade negocial não tenha reflexo em resultados concretos.

No Metropolitano de Lisboa, volta hoje a ocorrer uma paralisação parcial, durante a manhã. Há uma semana, uma luta semelhante teve adesão total e provocou o encerramento de todas as estações. Os trabalhadores defendem a contratação colectiva, o cumprimento do Acordo de Empresa e a salvaguarda do serviço público de qualidade e acessível a todos, prestado por uma empresa pública. Em declarações à Lusa, a propósito da greve de dia 27, uma dirigente da Fectrans voltou a alertar que a privatização iria provocar mais aumentos de preços e redução da qualidade do serviço.

A greve realizada ontem na Scotturb, em defesa da negociação colectiva e pelo cumprimento integral do Acordo de Empresa, iniciou-se com uma adesão na ordem dos 75 por cento, revelou a Fectrans, que considerou ser esta «uma grande resposta à arrogância e autoritarismo ilegal da administração». Em plenário, de manhã, os trabalhadores decidiram realizar uma nova luta ainda em Outubro.

Para hoje está ainda marcada uma nova greve de 24 horas, na Rodoviária de Lisboa, por aumentos salariais e pelo cumprimento de direitos contidos no AE. A Fectrans informou ainda que estão marcadas paralisações para amanhã, na STCP e na EMEF, enquanto no dia 19 haverá nos TST um plenário com recolha de viaturas e, no dia 24, voltam à greve os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo.




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